Não há descrição possível do sítio para onde vou. Torga escreveu sobre o Reino do Maravilhoso, este é um reino dentro do reino. O local ideal para assistir às Perseidas. Contemplar o céu nocturno a aceder-se e a ficar todo riscadinho… de tantas estrelas cadentes.
Este ano ao contrário de outros, vou por obrigação. Mas este sitio até nisso é mágico, a ser obrigada a alguma coisa que seja ir passar uns dias aqui. Onde o tempo pára. O horizonte segue para lá da vista. As nuvens são de algodão. E o céu fica à curta distância de um salto.
Quando voltar venho com a decisão sobre o Doutoramento. Se adio-sem-saber-se-algum-dia-volto-a-pegar-em-tal-dor-de-cabeça-que-é-como-quem-diz-se-desisto. Se continuo a dar aulas e sacrificar todos os minutos livres para escrever e ler sobre a tese. Se deixo de dar aulas e assumo o posto de investigadora. Uma das três terá de ser, que me mata esta indefinição…
Mas agora… à hora que entra este post é isto. É nada. O prazer do nada. O prazer da imensidão de um mundo na frente. O prazer de ser uma formiga. Ou melhor, uma cigarra, que é verão.
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