sexta-feira, 11 de setembro de 2009

9|11

No 25 de Abril não estava em lado nenhum. Nem sequer em projecção, que o óvulo e o espermatozoide nem o mesmo continente partilhavam na altura. Mas no 11 de Setembro:

Estava na praia.
E, do nada, apareceu um daqueles típicos-maluquinhos-de-praia... a dizer que o mundo ia acabar. A verdade é que ele sabia mais que eu que [quando vi as imagens pela primeira vez, pelo canto do olho, sem som e na tv do café onde fui lanchar] achei que fosse um novo filme do Bruce Willis. E não liguei nem para olhar segunda vez.

Sempre me agradou esta ideia. Se o mundo tiver que acabar, que esteja eu de novo numa praia meia-vazia, num bom dia de sol e de mar, com a melhor companhia do mundo. Onde cada segundo parece eterno.

2 comentários:

Jade disse...

E, contra todas as expectativas da altura, não acabou. Quero dizer, acabou para mais de 2000 pessoas tão inocentes quanto tu e eu, mas o nosso continua a girar. A sorte favorece quem... exacto.
Quando o meu mundo acabar, o sítio é-me irrelevante: a companhia é que conta.
Bjs

Shadow disse...

My dear, disse-me alguém que devemos sempre pedir a mais. E dar menor ênfase àquilo que realmente queremos em detrimento daquilo que podemos dispensar...

E que assim alguém se chateie de nos ouvir e faça a vontade sem saber ;)
bjs