Em cada clarão, vi-te. E em alguns vi-nos a nós. E isto durante todo os minutos das longas hora do temporal de ontem. Foi só quando um dos relâmpagos atingiu uma árvore do outro lado da estrada que fui obrigada a desenterrar a cabeça da almofada e a enfrentar a realidade de que não estavas ali.
Mas, não foi isso que me magoou, não foi isso que me fez ficar encharcada em suor, em febre, em frio. Foi o perceber que o meu inconsciente sabia mais que eu. Os flashes de imagens mostravam-te somente a ti e a memorias de nós, por muito perto que estivéssemos jamais nos tocávamos. O meu inconsciente sabia o que só nesta madrugada percebi... O nosso amor, por muito e tudo o que tenha sido, jamais foi nosso. Meu e teu. Meu. Teu. Esse amor foi sempre aquele... e daquele curto e mágico espaço entre o nosso olhar, o nosso rosto, o nosso corpo.
Agora diz-me, não podia ter percebido isto em qualquer outra madrugada que não a do sétimo aniversário daquela em que me apaixonei por ti?
Mas, não foi isso que me magoou, não foi isso que me fez ficar encharcada em suor, em febre, em frio. Foi o perceber que o meu inconsciente sabia mais que eu. Os flashes de imagens mostravam-te somente a ti e a memorias de nós, por muito perto que estivéssemos jamais nos tocávamos. O meu inconsciente sabia o que só nesta madrugada percebi... O nosso amor, por muito e tudo o que tenha sido, jamais foi nosso. Meu e teu. Meu. Teu. Esse amor foi sempre aquele... e daquele curto e mágico espaço entre o nosso olhar, o nosso rosto, o nosso corpo.
Agora diz-me, não podia ter percebido isto em qualquer outra madrugada que não a do sétimo aniversário daquela em que me apaixonei por ti?
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