Provavelmente começou na universidade… pelo gozo de conhecer e alinhar em tudo e ter idade de quem quer tudo para ontem. Quando se tem 18 anos tudo demora imenso tempo… e a paciência nunca é uma virtude.
Depois fui morar para outro país. Tornou-se o álbum portátil, o baú do carinho, das mensagens, das fotos e das boas recordações de quem cá ficava e de quem lá conheci e deixei. Por alguns minutos era possível ter a família e amigos à distância de um botão e bastante saldo.
No regresso tornou-se indispensável no trabalho. Trabalhar na universidade significa que nada pode dar errado. E que se der… temos de estar contactáveis para poder resolver, sempre para ontem.
Família e amigos foram preenchendo o resto do horário e ligando a todas as horas possíveis e imagináveis. Durante meses perdi a conta às mensagens e chamadas que recebia entre as 00h e as 6h da manhã com alguém do lado de lá a chorar. Pessoas que fui acumulando demasiado longe para poder ir beber um café, encontrar no supermercado ou dar um abraço.
Andei anos com o telemóvel ligado 24/7. Por gozo, diversão e demasiado tempo por obrigação. Hoje, fiz cara muito feia por me apresentarem como a menina que tirou vinte valores e foi convidada a seguir directamente para Doutoramento. Perguntaram-me então qual era o meu maior feito? Com um sorriso respondi, é domingo não tive de trabalhar ontem e os telemóveis estão em casa. O meu maior feito é ter os telemóveis mais tempo desligados que ligados. Usa-los para mim e não para que os outros me usem a mim. Finalmente.
Depois fui morar para outro país. Tornou-se o álbum portátil, o baú do carinho, das mensagens, das fotos e das boas recordações de quem cá ficava e de quem lá conheci e deixei. Por alguns minutos era possível ter a família e amigos à distância de um botão e bastante saldo.
No regresso tornou-se indispensável no trabalho. Trabalhar na universidade significa que nada pode dar errado. E que se der… temos de estar contactáveis para poder resolver, sempre para ontem.
Família e amigos foram preenchendo o resto do horário e ligando a todas as horas possíveis e imagináveis. Durante meses perdi a conta às mensagens e chamadas que recebia entre as 00h e as 6h da manhã com alguém do lado de lá a chorar. Pessoas que fui acumulando demasiado longe para poder ir beber um café, encontrar no supermercado ou dar um abraço.
Andei anos com o telemóvel ligado 24/7. Por gozo, diversão e demasiado tempo por obrigação. Hoje, fiz cara muito feia por me apresentarem como a menina que tirou vinte valores e foi convidada a seguir directamente para Doutoramento. Perguntaram-me então qual era o meu maior feito? Com um sorriso respondi, é domingo não tive de trabalhar ontem e os telemóveis estão em casa. O meu maior feito é ter os telemóveis mais tempo desligados que ligados. Usa-los para mim e não para que os outros me usem a mim. Finalmente.
2 comentários:
Jade aplaude de pé. E faria a onda de pom-pons, se fosse cheerleader. Beijos
Tu? Onda? Pom-pons?! Tenho m.e.d.o... daquele medo que tenho cada x que um dos meus alunos nabos tem a bola na mão e olha para mim sem saber o que lhe fazer.
Se com o pão de oregãos é o que é... hehehe
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