Anda tudo de rastos lá da escola. E era bom que isso fosse a pior parte. Mas não é. Já esteve pior (antes das férias) é certo... Mas a malta anda de rastos. E os que não andam de rastos têm acessos de raiva, alterações de humor, depressões, tudo em formato bomba-relógio.
Não tem a ver com a avaliação ou carreira. É tudo e o todo. É a burocracia. A falta de respeito e importância que passamos a ter. A impotência. A sensação de facilitismo. E constante derrota. São raros os dias bons...
E é por isso que esta noite me caiu lindamente o sofá com uma manta para poder parar e ouvir isto. Não se trata de esperança ou (falsas) expectativas. Simplesmente gostei que alguém com real poder falasse assim dos professores. E ela falou. Sem sorrisos irónicos ou condescendentes. Tenho para mim que teria falado mais e de coisas que me interessam se, a Judite não tivesse interrompido, vezes a mais. Não era preciso que fosse uma entrevista tão livre como a do Lobo Antunes. Mas... Tenho mesmo pena que a Judite a tenha tratado como se ela fosse a Milu. Ou a culpada da situação que agora assumiu. Mas confesso, ainda bem que assim foi, porque caso contrario não sei se teria ouvido "não, não. eu não acho. eu sei. eu faço." Alguém que diz isto em directo na tv nacional e em horário nobre tem as prioridades e tim-tins no sitio.

Não tem a ver com a avaliação ou carreira. É tudo e o todo. É a burocracia. A falta de respeito e importância que passamos a ter. A impotência. A sensação de facilitismo. E constante derrota. São raros os dias bons...
E é por isso que esta noite me caiu lindamente o sofá com uma manta para poder parar e ouvir isto. Não se trata de esperança ou (falsas) expectativas. Simplesmente gostei que alguém com real poder falasse assim dos professores. E ela falou. Sem sorrisos irónicos ou condescendentes. Tenho para mim que teria falado mais e de coisas que me interessam se, a Judite não tivesse interrompido, vezes a mais. Não era preciso que fosse uma entrevista tão livre como a do Lobo Antunes. Mas... Tenho mesmo pena que a Judite a tenha tratado como se ela fosse a Milu. Ou a culpada da situação que agora assumiu. Mas confesso, ainda bem que assim foi, porque caso contrario não sei se teria ouvido "não, não. eu não acho. eu sei. eu faço." Alguém que diz isto em directo na tv nacional e em horário nobre tem as prioridades e tim-tins no sitio.

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