Desde o ano em que acabei o curso que não tinha tantas fitas para assinar. São 3 e de diferentes cores as que estão em cima da mesa do escritório e algumas mais, as que estão a caminho.
...
Enquanto estudante e até ao segundo em que a minha madrinha me retirou a gravata e dobrou pela ultima vez a minha capa... adorava todo aquele simbolismo. E jamais esquecerei o momento partilhado em que me colocou a cartola e me abençoou com 3 desejos e bengaladas. Mas, mesmo antes deste mundo adulto frio e cínico da vida, da profissão fazer ninho em mim, a verdade é que morri um pouquinho ali. A cada memoria, a cada pessoa, a cada fita que ela ia dobrando e guardando na pasta.
Foi provavelmente o dialogo silencioso mais longo e também um dos mais bonitos que já tive. Foi alguém que em tempos me deu aulas. Alguém que em tempos detestei. Alguém que cresceu dentro de mim e conquistou a minha amizade, carinho e admiração para o resto da minha vida. Foi alguém que sendo tão diferente de mim me espelhou a alma.
Guardou as minhas memorias e fitas com o carinho e cuidado como se fossem dela. Olhou para mim com dor de me ver partir. Olhou para mim com orgulho porque partia. Engoliu as lágrimas e erguer a bengala para me benzer e encerrar o meu percurso académico. Fê-lo em câmara lenta, em sofrimento.
Naquele segundo e à minha volta, todo o meu curso de 100, uma universidade de milhares... cada um a viver a sentir de forma diferente tudo, nada, aquilo. Uma das minhas melhores amigas estava a meu lado, apenas míseros centímetros de ar, ainda assim a certeza de um universo a separar-nos.
...
Tenho aqui as fitas na frente. Passaram os anos suficientes para saber que é um mundo de "Terra do nunca" onde tudo é possível, e que se encerra naquele dia. Passaram os anos suficientes para não saber o que escrever além de "Parabéns!". Passaram os anos suficientes para ver numa fita, nada mais que um pedaço estreito de pano timbrado, onde é difícil escrever.
...
Enquanto estudante e até ao segundo em que a minha madrinha me retirou a gravata e dobrou pela ultima vez a minha capa... adorava todo aquele simbolismo. E jamais esquecerei o momento partilhado em que me colocou a cartola e me abençoou com 3 desejos e bengaladas. Mas, mesmo antes deste mundo adulto frio e cínico da vida, da profissão fazer ninho em mim, a verdade é que morri um pouquinho ali. A cada memoria, a cada pessoa, a cada fita que ela ia dobrando e guardando na pasta.
Foi provavelmente o dialogo silencioso mais longo e também um dos mais bonitos que já tive. Foi alguém que em tempos me deu aulas. Alguém que em tempos detestei. Alguém que cresceu dentro de mim e conquistou a minha amizade, carinho e admiração para o resto da minha vida. Foi alguém que sendo tão diferente de mim me espelhou a alma.
Guardou as minhas memorias e fitas com o carinho e cuidado como se fossem dela. Olhou para mim com dor de me ver partir. Olhou para mim com orgulho porque partia. Engoliu as lágrimas e erguer a bengala para me benzer e encerrar o meu percurso académico. Fê-lo em câmara lenta, em sofrimento.
Naquele segundo e à minha volta, todo o meu curso de 100, uma universidade de milhares... cada um a viver a sentir de forma diferente tudo, nada, aquilo. Uma das minhas melhores amigas estava a meu lado, apenas míseros centímetros de ar, ainda assim a certeza de um universo a separar-nos.
...
Tenho aqui as fitas na frente. Passaram os anos suficientes para saber que é um mundo de "Terra do nunca" onde tudo é possível, e que se encerra naquele dia. Passaram os anos suficientes para não saber o que escrever além de "Parabéns!". Passaram os anos suficientes para ver numa fita, nada mais que um pedaço estreito de pano timbrado, onde é difícil escrever.
8 comentários:
"Passaram os anos suficientes para saber que é um mundo de "Terra do nunca" onde tudo é possível, que se encerra naquele dia." Não podia concordar mais contigo! São tantos os sonhos e expectativas que ficam por ali, pela terra do nunca...
PS - Se puderes, envia-me o teu e'mail, precisava de um esclarecimento sobre o concurso... Pode ser? :) Bjitos
podes smp desejar que nunca deixem a terra do nunca, terminar por completo.. isto é que o espirito nao se "conforme" de mais..
acho que isso ea algo que iria gostar de ler daqui a uns anos qd for a minha vez, alguem que ja passou por isso e me pode garantir que as coisasm nao tem de mudar, por completo, que as coisas nao se esquecem nem a vida terá duas realidade completamente separadas se o espirito se mantiver de alguma forma...
sabes o que te digo? 00:41 ! Midnight effect! esquece!!!
boa noite**
E pronto é ler o que escreveste e ver-me de lagriminha no canto do olho... O meu acaba sábado... E mesmo que tudo acabe ali, eu de uma maneira ou de outra e mesmo sem pessoas que tanto queria q estivessem comigo vou estar muito feliz :)
beijinho****
Narizinho,
dOne! :-)
Iruviene,
Pois. Talvez inspirada pelo que disseste contei uma mentira piedosa. Algo como, a distância não separa o que a vontade não deixa...
Silvia,
e é um dia FELIZ! Sobretudo o sábado, com a família, e outros amigos.. já a serenata: CUSTA.
E o cortejo... é um turbilhão de sentimentos, do melhor, do pior... com todos os anos do curso a passar em flashes. Eu adorei a minha queima. Das minhas melhores recordações..
Não digas isso que é já amanha a noite e cheira-me que vou chorar que nem uma maria madalena :) entretanto depois vou curtir a ver iran costa (WTF???) :)
Beijinho****
Bem melhor que DINIS RODRIGUES!!! LOLOL
Eu ainda não decidi se vou aí. Existem 100 mil razões para não ir, acho que me custaria mais agora do que na minha queima.
Have, CRAZYYYYYYYY FUN! É a ultima!
Enviar um comentário