sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Há dias em que somos tão pequeninos.

O que eu não dava agora por colo e mimo. Só. Não preciso de palavras. Nem há palavras, que é mais do mesmo. É sempre mais do mesmo. Aqui. É sempre mais do mesmo aqui.

Não preciso que me digam isso. Não preciso que me digam que consigo vencer isto. Eu não quero saber se consigo ou não ou como. Preciso é do ombro de alguém para esconder a cara e... chorar. E ainda não há palavras que façam isto. Nem ninguém aqui.

2 comentários:

Cris disse...

Deve haver um lugar onde um braço
E outro braço sejam mais que dois braços
Um ardor de folhas mordidas pela chuva,
A manhã perto nem que seja de rastos.

Eugénio de Andrade


Há dias em que nos sentimos umas mãos largas... serve o ombro de alguém, um abraço... vá, um laivo de qualquer coisa!

beijo

Shadow disse...

Apesar de gostar imenso de Eugénio de Andrade, não conhecia! Lindo! Lindo! E deixou-me um sorriso, ainda que breve... Bjinho grande, e obrigada