sábado, 13 de junho de 2009

No, Mr Obama (today), I can’t

Hoje é-me impossível escrever. Se o fizesse teria de falar de um olhar que ainda não conheço. Teria de falar de um ser que amo e que ainda não nasceu, nem sabemos se já existe.

Teria de explicar o meu sorriso rasgado à ideia de ser Madrinha do ser mais lindo do mundo e como virou sorriso triste ao perceber que se estiver em Angola perderei grande parte do que me é suposto. Como madrinha, sobretudo como amiga. Hoje se escrevesse teria de falar sobre isso porque não consigo pensar em mais nada. E porque ainda não conheço palavras que consigam dizer isto, tudo isto ou parte disto, hoje não escrevo. Porque a escrever jamais lhe poderia chamar "isto".


Mas...


se soubesse escrever sobre este turbilhão de emoções, terminaria dizendo que mesmo sem a certeza de existires, te amo. Para que um dia, saibas que não foi à primeira vista, foi à primeira hipótese, ainda que remota, (de existires) que te comecei a amar.


4 comentários:

fairy_morgaine disse...

feliz do ser que só pela sua ideia de existência já é amado :)

Jade disse...

A Fairy disse tudo. Tudinho. Subscrevo e nada acrescento. Beijos

Jade disse...

"Para que um dia, saibas que não foi à primeira vista, foi à primeira hipótese, ainda que remota, (de existires) que te comecei a amar."

Fora do contexto, mas dentro de outros temas agri-doces espero, um dia, em breve, poder dizer estas palavras ao meu futuro marido. E, acredita, if against all odds, esse momento surgir, vou mostrar-lhe este post, e este comentário, e tu serás madrinha pela segunda vez. Dessa vez, de um par de jarras. Melhor, de um par de girassóis.

Shadow disse...

Fairy,
isso é só até perceber o quão destrambelhada é a madrinha ;)

Jade,
"Só podias gostar de girassóis, essa florzinha empertigada de muita personalidade, que olha de frente o que interessa e o resto, que se lixe!"
Para esse venho de propósito de Angola!!! hehe e por lá compro uma falsificaçao perfeita do quadro do Van Gohg para prenda ;)