A maioria dos meus amigos este ano fez 30. Os que faltam vão andar lá perto. E por isso passei este ano a aturar crises de identidade na semana que antecedia as velas de cada um. Eu que continuo mais perto dos 20 que dos 30, não ando para aí a perguntar-me "E agora" nem "o que era suposto a minha vida ser" ou "o que era suposto ter feito ou fazer" ou outra qualquer pergunta parva dos trinta.
Ainda estou longe dos trinta e ainda acho estas perguntas idiotas, mas já começo a espernear. "Estou velha, estou velha, estou velha". Dizem que não tenho ainda idade para ser gente... mas o que eu queria fazer outra vez 21 ou 22. Era tudo.

Ainda estou longe dos trinta e ainda acho estas perguntas idiotas, mas já começo a espernear. "Estou velha, estou velha, estou velha". Dizem que não tenho ainda idade para ser gente... mas o que eu queria fazer outra vez 21 ou 22. Era tudo.

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