sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A luz ao fundo do túnel... também pode queimar.

Ontem de manhã bem cedo, primeira vez, o meu doutoramento viu a luz ao fundo do túnel. A defesa da tese ganhou mais que forma, ganhou data...
Fiz aquilo que todos recomendaram, sentei-me sozinha no auditório naquela cadeira onde nunca nos queremos sentar. Fiquei de frente para um júri invisível, a olhar em silêncio para a assistência ausente.

Não sei quanto tempo me deixei ficar por ali. Mas foi o suficiente para perceber que se tornou mentira dizer que me é indiferente ter ou não ter assistência. Há pessoas que me fazem falta, muita. Sobretudo nos melhores momentos. E algumas que sempre quiseram estar presentes e, quando chegar o meu dia, jamais se sentarão naquelas cadeiras... e isso dói. Lembro-me de Christopher McCandless, "A felicidade só é real quando partilhada", e dói de novo. Caramba se dói.



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