Fiz aquilo que todos recomendaram, sentei-me sozinha no auditório naquela cadeira onde nunca nos queremos sentar. Fiquei de frente para um júri invisível, a olhar em silêncio para a assistência ausente.
Não sei quanto tempo me deixei ficar por ali. Mas foi o suficiente para perceber que se tornou mentira dizer que me é indiferente ter ou não ter assistência. Há pessoas que me fazem falta, muita. Sobretudo nos melhores momentos. E algumas que sempre quiseram estar presentes e, quando chegar o meu dia, jamais se sentarão naquelas cadeiras... e isso dói. Lembro-me de Christopher McCandless, "A felicidade só é real quando partilhada", e dói de novo. Caramba se dói.

Sem comentários:
Enviar um comentário